Aventuras Seguras – Contos Eróticos

A SEXY e a Prudence fazem uma seleção de contos eróticos que vai deixar você cheio de vontade de praticar o melhor dos esportes. Sempre, claro, com segurança

por_ Bob Camargo / ilustração_ Gabriel Renner

DIA 6/9 É AQUELA COISA, O DIA PERFEITO PARA OS TESTADORES DE CAMISINHAS.

Normalmente todo mundo só fala naquilo. Quando existe um dia destinado às delícias da carne, então, a coisa pega fogo. É na tv, nas rodinhas do café da empresa, no grupo de WhatsApp… Como se concentrar no trabalho com tantos sinais de que você deveria (e poderia) estar transando exatamente naquele momento? Pra aliviar, você manda uma mensagem safada para aquela gatinha e as coisas começam a esquentar. Você só percebe que sua situação piorou quando recebe um nude dela e se vê de “bauduco” no meio do escritório. E se você fizesse uma loucura, saísse agora do trabalho, pegasse a gata e fosse resolver essa tensão? A SEXY e a Prudence, nesse caso, só vão melhorar as coisas pra você com essa seleção de contos eróticos pra incentivá-lo a viver a vida com mais intensidade sem, é claro, se esquecer de se proteger. Você sabe, né? Kamikaze só trabalha uma vez. Pra se aventurar é preciso estar equipado, ou seja:

SEMPRE USE CAMISINHA!

Dia dos testadores de camisinha - Contos Eróticos - SEXY - PrudencePrudence Extreme – preservativo com texturas estimulantes

O MARIDO SEM ROSTO

Ambos deslizamos para a direita. Match. As fotos e a descrição dela tinham me instigado. Fabiana tinha 38 anos, cabelo ruivo e bagunçado. Os seios livres na camisa branca da foto e o clima de liberdade me conquistaram. No papo, foi logo abrindo o jogo. “Oi, tudo bom? Vi que você está a 3km de mim. Sou casada e faz quatro anos que meu marido não me faz gozar. Estou procurando alguém pra me fazer lembrar o que é ser uma mulher desejada.” Foi um direto no queixo. A liberdade que ela estampava na foto era o que ela buscava. Esperei uma hora para escrever de volta. Demorar a responder era uma das três regras que usava nesses aplicativos. Sempre funcionava. Enviei e marcamos a data. O marido iria para um congresso e ela queria que fosse na cama deles. Maluca. Ao ser anunciado, na portaria de um apartamento de luxo nos Jardins, fiz questão de falar que era seu primo. Não estava vestido à altura do ambiente. Calça jeans velha e um moleton surrado que deveria ter uns cinco anos. No bolso, um pacote de camisinhas “PRUDENCE EXTREME”, com textura. Antes de pegar o elevador, cruzei com um figurão que me olhou de cima abaixo, com uma cara de desgosto. Sorri e, por dentro, torci para que fosse o tal marido. Eu estava pronto para comer a mulher dele. Coisa que ele não fazia decentemente. Subi. Fabiana era aquilo mesmo. Vestia a regata branca da foto, que deixava o lado dos seus seios grandes à mostra. Olhei ao redor da sala procurando porta-retratos que me confirmassem a cabeça de quem eu estava fincando aqueles galhos. Não consegui nenhuma informação. Começamos a conversar e comer umas torradinhas com patê de foie gras, queijos finos. Fiz questão de provar todos os petiscos que o maridão poderia querer ao voltar de viagem. Falamos amenidades e basicamente não tocamos no nome do marido. Achei que ela não quisesse invocar a presença dele antes de treparmos. Fomos às vias de fato. Ela, aliás, com toda sede ao “pote”. Começou a protagonizar a chupada de que mais tenho saudade.

Ambos aquecidos, estava na hora de eu mostrar a que tinha vindo: o orgasmo dela. Coloquei a camisinha texturizada. Ela reagiu surpresa, o que me fez pensar que eu teria mais facilidade do que imaginava. Comecei enfiando meu pau lentamente enquanto ela, de olhos fechados, mordia o lábio. “Vamos pra minha cama”, disse. Deitamos de lado e voltei a penetrá-la enquanto acariciava seu clitóris. Cada entrada do meu pau era triunfal. A textura a massageava por dentro e em poucos minutos ela gemia alta e despudoradamente. Após muitos gritos, suor e sacanagem, cansamos. “Vou tomar uma ducha”, ela disse. Só aí tive tempo de notar o quarto, sua cama gigantesca, a poltrona, os porta-retratos virados pra baixo, um tapete que parecia caro e… Puta Merda! Havíamos derrubado o foie gras no tapete todinho! Ela não podia perceber. Pelo menos enquanto eu estivesse naquele apê. Mas era uma missão impossível. Coloquei minha roupa o mais rápido que pude e parti. Nunca mais nos falamos. Nem soube de fato quem era seu marido. Sei que ao final todos tivemos o que merecemos. Eu, uma aventura; ela, o tão desejado orgasmo; e o marido, o chifre e a conta da lavagem do tapete.

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A CIDADE COMO TESTEMUNHA

Era uma reunião de negócios. Da sala com janelas de vidro do 12º andar a diretora de marketing desencorajava a equipe a investir no serviço que eu vendia. Que merda. Ela que havia marcado a reunião! E no final da tarde de sexta! Precisava encerrar aquela reunião falida. Mas ela, deliciosa, falava sem parar. Comecei a fantasiar. Imaginei-a dispensando todo mundo para um papo em particular. “Vamos ver o produto que você tem”, ela diria. Eu começaria o discurso. Enquanto eu falava, ela apagou as luzes e lentamente abriu as pernas, me convidando a entrar. Era outro produto que ela queria ver. Decidi esperar para mostrar. Ela tirou a roupa, se exibindo pra toda a cidade que corria aos seus pés. O poder a excitava. Ofereci meu pau no auge da dureza. Ela disse enquanto tirava da bolsa uma camisinha em que se lia “PRUDENCE NEON”, que brilha no escuro: “Vou foder sua empresa, mas agora quem me fode é você”. Entendi o recado. A cada estocada profunda, ela gemia de prazer e eu acalmava minha raiva. Trepamos como loucos por horas. Fui embora sem falar nada. Uma semana depois soube que meu concorrente havia conseguido o contrato.

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BEBEL QUER EXCLUSIVIDADE

Nossa matemática era simples. Só transaríamos se estivéssemos os três juntos. Eu, minha mulher e Bebel tínhamos entrado em acordo após aquela noite de bebedeira que terminou no colchão. Logo de cara, para evitar uma crise de ciúmes, Bebel sugeriu que eu não a penetrasse. Não havia muito como negociar enquanto ela chupava minha mulher e me masturbava. Acatei a decisão mesmo com o pau latejando de vontade de entrar nela. Estava casado havia sete anos e fora fiel. Mas ali era diferente. Eu olhava para minha mulher (que neste momento retribuía a chupada) e sabia que não havia nada a esconder. Era tudo permitido. Menos penetrar Bebel. Uma noite dessas havíamos combinado de irmos a uma festinha. Era o sinal de que haveria sacanagem. Eu estava resolvendo algo na rua quando recebi a mensagem: “Passe aqui em casa, me arrumo e vamos encontrá-la.” Era Bebel. Cheguei em cima da hora de sair. Ela me atendeu, apontou-me a geladeira: “Pega alguma coisa enquanto eu tomo banho, me troco e vamos”. Ouvi o barulho da água começando a cair. Ao fechar a porta da geladeira notei que a do banheiro continuava aberta. Era um convite? Me aproximei sem entrar e vi um pacote de camisinhas em cima da pia: “PRUDENCE EXTRA GRANDE/ULTRA SENSÍVEL”. Ela sabia meu tamanho; era um convite. Me fiz perceber. Ela, se enxaguando, olhava pra mim e falava coisas nas quais eu não conseguia me concentrar pra ouvir. Ainda de roupa, abri o box. Ela me puxou: “Agora seu pau é só meu”. Coloquei a camisinha e, finalmente, conheci Bebel como eu (e ela) sempre quisemos.